Sexualidade, material ou sentimental?

A juventude atual prega o desapego, o uso, o reaproveitamento pessoal e o vazio. Fato, só torna-se possível a felicidade, quando essa estiver em comunhão entre duas ou mais pessoas, ou seja, a solidão feliz é hipócrita, porém, quando compartilhada é real.


O mundo cansou de ser feito objeto, agora está se fazendo objeto, o que é ainda mais deprimente, as pessoas brincam umas com as outras, e a explicação posterior é para mim nojenta: "Que mal há nisso? Estou apenas vivendo!”. Que vida é essa que nos faz, obrigatoriamente, infelizes e vazios? Que nos torna escravos de uma "felicidade" quantitativa?

Uma coisa é certa, quanto maior o número, maior a necessidade, maior o buraco dentro de si. Na vida, tudo o que falamos ou fazemos deve ser peneirado antes de ser posto em prática. Primeiro, devemos analisar se aquilo é BOM para ambos. Depois se é VERDADEIRO, e o mais importante, será que é realmente NECESSÁRIO?

A sociedade tornou o sexo fútil e casual, a conquista não existe mais. Tudo é muito fácil, muito à mão. O interesse é onipresente. Uma pessoa não pode aproximar-se de outra sem que haja um motivo maior do que um simples diálogo. Estamos nos tornando viciados nas relações vazias, e isso limita o nosso pensamento, nos aprisiona. Temos que pregar sim, o desapego aos números, a essa soma macabra que não adiciona nada, pelo contrário, só diminui.

Leiliane Alvez / Colunista JVN
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Um comentário:

  1. A palavra de Deus nos fala que nos últimos dias o amor cessaria.Meus você queridos irmãos em Cristo que não acredita na Bíblia, eu te digo que o conteudo dela é muito atual.Sem AMOR nada seremos, pois é o único sentido capaz de transforma qualquer pessoa e situação.
    Ótima matéria.

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